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NILCÉA FREIRE: “LUTA PELAS 30 HORAS NO CONGRESSO NÃO PODE ABDICAR DO APOIO DAS MULHERES”

A ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, prometeu se engajar na luta nacional empreendida pelos profissionais de enfermagem na busca pela regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas semanais. A ministra esteve reunida na última sexta-feira (11/09) com a presidente da Junta Interventora do Coren, Rejane de Almeida, e demais representantes da categoria, na sede do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM), no Centro do Rio. Ela avaliou que a batalha que a classe vem travando no Congresso para ver o aprovado o PL 2.295/00 é difícil e esbarra na resistência dos donos das unidades de saúde privadas.

“Trata-se de uma luta difícil, de muitas resistências, sobretudo, por parte da iniciativa privada. Esta batalha no Congresso não pode prescindir do apoio das mulheres que compõem a bancada da Frente Parlamentar da Saúde”, afirmou Nilcéa Freire, destacando que pretende ainda procurar o Ministério da Saúde, a fim de conhecer a posição da pasta sobre ao assunto.

Nilcéa Freire afirmou ainda que o modelo vigente hoje em dia no país “expõe as profissionais de enfermagem a um regime de trabalho de exploração”. Ela lembrou que quando exercia o cargo de reitora da UERJ, de 20% a 30% das profissionais de enfermagem do Hospital Universitário Pedro Ernesto – vinculado à universidade - entrava com pedido de licença periodicamente por adoecimento. “Principalmente aquelas que trabalhavam no turno da noite”, recordou a ministra, que reconheceu a gravidade do problema.

Rejane de Almeida fez um relato sobre a luta da categoria em ver reduzida a sua jornada de trabalho. Ela lembrou que, hoje em dia, as profissionais de enfermagem do país acabam trabalhando além das 40 horas semanais estipuladas pela Constituição. A presidente da Junta Interventora do Coren fluminense admitiu ainda que a classe se ressente de uma representação forte no Congresso. “A bancada dos médicos é a segunda maior do Congresso”, afirmou Rejane, salientando que a classe médica, por conta do apoio que detém no Congresso, consegue, na maioria das vezes, ver aprovados os projetos do seu interesse.

As mulheres dominam amplamente a categoria de profissionais de enfermagem: somente no Rio de Janeiro, elas somam mais de 100 mil mulheres, correspondendo a mais de 90% dos profissionais registrados no Conselho.

Fonte: COREN-RJ

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