Pelo menos no Estado do Ceará, não está havendo coerência na forma como se trata tão importante campanha. A começar com as informações, por se tratar de um insumo novo e desconhecido pelos profissionais de saúde, sejam eles da enfermagem ou médicos, era concebível um treinamento mínimo para estes servidores, afinal, está se tratando da saúde populacional. O fato é que essa capacitação até o dado momento não ocorreu e por sinal estamos na segunda fase da campanha.
A entrega da vacina H1N1 foi em atraso, a quantidade entregue foi ínfima, os informes são densos e pouco objetivo e o repasse financeiro para operacionalização da campanha ainda não saiu do papel. Por todos esses fatos, acredito se não for prorrogada a campanha (que será) , vai ser o maior fracasso de todas as campanhas de vacinação.
Outro fato que não foi citado é em relação as metas. Não se sabe como estas foram estabelecidas e que critérios determinaram os números, um exemplo da condução do processo é o de Granja, que tem uma média ano de 898 partos e teve como meta estabelecida o nº de 1350 gestantes, ultrapassando inclusive Camocim, que tem população maior.
Então vejamos como ocorrerão os próximos passos, se for como os que aconteceram será impossível as metas serem atingidas pelo Ministério da Saúde.
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