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Estados usaram dinheiro da saúde para outras finalidades, diz jornal

Um relatório do Ministério da Saúde mostra que os estados incluíram nos gastos de saúde de 2007 despesas como ampliação de rádios e TVs, despoluição de águas e com fardas para militares. Ao incluírem destinações diferentes na verba da saúde, 20 estados e o Distrito Federal dizem que conseguem cumprir o investimento mínimo na área, que é de 12% dos recursos próprios anuais. No entanto, quando elas são excluídas da conta, apenas 10 estados e o DF atingem a meta.


Segundo reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” publicada nesta segunda-feira (14), com essa “maquiagem” R$ 3,6 bilhões deixaram de ser aplicados diretamente na saúde em 2007. A legislação que regula o tema não define, no entanto, os investimentos em saúde pública. Logo, os estados e os tribunais de contas podem interpretar como quiserem a norma.


A regulamentação dessa legislação, a emenda 29, está em tramitação no Congresso Nacional. No entanto, ela está parada na Câmara dos Deputados por causa da polêmica sobre a Contribuição Social para a Saúde (CSS), conhecida como “nova CPMF.”


O estado com maior investimento – descontados os gastos “acessórios” – é o Amazonas (23,8% das receitas próprias), seguido do Distrito Federal (19,64%) e do Rio Grande do Norte (18,65%). O Rio Grande do Sul é o que tem a menor relação investimento em saúde x receitas (3,75%). Segundo o jornal, as contas do estado foram aprovadas pelo tribunal de contas.


O Rio de Janeiro – estado que inclui a despoluição da baía de Guanabara nos gastos com saúde e investe só 10,77% – alegou ao jornal que, com a área limpa, menos pessoas adoecem. Além disso, a reportagem mostra que o estado afirmou que apoia a regulamentação da emenda 29.

Fonte: G1

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